Dicas literárias para o Dia Mundial do Livro

Hoje é Dia Mundial do Livro, e vim deixar umas dicas literárias por aqui.

Mas antes, você sabe qual a origem do Dia Mundial do Livro?
Pois bem, vou te contar.
Diz-se que esse dia foi escolhido pela ONU (Organização das Nações Unidas), na conferência em 1995, pois nesse dia, em 1616, morreram os escritores Miguel de Cervantes, da Espanha, Inca Garcilaso de la Vega, do Peru, e William Shakespeare (apesar de haver certas controvérsias sobre a data da morte de Shakespeare, pelo uso de calendários distintos na época), da Inglaterra. Na mesma data, 23 de abril, do ano de 1981 morreu o também autor espanhol Josep Pla i Casadevall.

O Dia Mundial do Livro foi instituído para estimular a leitura e a reflexão sobre a sua importância, e sobre a propriedade intelectual, já que o dia é, na verdade, o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor.

Eu sempre amei ler. Tenho lembranças de ler desde bem pequena, fossem gibis ou livros da Bruxa Onilda (hahaha).
Ler, pra mim, não é só sobre aprender sobre um assunto específico, mas também sobre você mesmo, sobre as relações humanas, despertar a criatividade, aguçar o cérebro, viver. Sim, ler é viver aquelas páginas pelos seus olhos.
Acho uma pena que hoje muitas pessoas não tenham o hábito da leitura, mas também entendo muito do que vejo por aí, justamente pela falta desse hábito.

Tenho kindle, mas confesso que uso esporadicamente. Eu sou uma eterna apaixonada pelo livro físico, a cor e a textura das páginas, a capa com marcas de uso…uma poesia por si só.

Já li muitos livros, inclusive muitos livros bobos, quando era mais nova, mas os que me marcaram nunca foram os bobos.
Tive a fase da Agatha Christie, começando com o clássico “O assassinato de Roger Ackroyd“, e passei pelo Sidney Sheldon, com “Conte-me seus sonhos“, e ele me levou até o livro “Sybil“, uma história real de uma mulher com 16 personalidades. Quando li esse livro eu devia ter uns 18 anos, e foi com ele que eu comecei a me interessar pela mente humana. Infelizmente não tenho mais esse livro, porque emprestei e nunca vi de novo (chora).
Falando em mente humana, indico muito os livros “O cérebro de Buda” e “O Cérebro que se Transforma“, pra quem curte neuroplasticidade. O primeiro falando mais dos apectos de meditação, e o segundo, bem denso, falando de histórias e pesquisas reais, com seus respectivos resultados (surpreendentes!).

Ainda adolescente li um dos livros que mais me marcou, que foi o, também clássico, “O Diário de Anne Frank“. Quando eu li, eu tinha mais ou menos a idade com a qual Anne faleceu, 15 anos. E aquilo foi pesado pra mim.
Não sei exatamente quando, mas também era nova, li o famoso “Eu, Christiane F. 13 anos, drogada e prostituída“. Confesso que não me recordo de muita coisa do livro, apenas de uma passagem de compartilhamento de seringa, que também me marcou bastante.

No começo da minha vida adulta, conheci Caio Fernando de Abreu. Tenho seus livros até hoje, foram uma grande companhia durante uns 2 ou 3 anos. Acredito que seu livro mais conhecido seja “Morangos Mofados”, mas sugiro a leitura também de “Limite Branco“.

Uns anos atrás descobri Milan Kundera com o famoso “A Insustentável Leveza do Ser“, e já li também o “Risíveis Amores“. O primeiro é bem melhor, mas tenho outros na lista dele pra ler.
Um autor que sempre ouvi falar e demorei pra ler foi o Ernest Hemingway. Li “O velho e o Mar“, e “Paris é uma festa“, e cheguei a conclusão de que Hemingway não rola comigo.
Outros clássicos que lembro agora para recomendar são “Persuasão“, de Jane Austen, e “A Revolução dos Bichos“, de George Orwell, que só dá pra descrever com uma palavra: sensacional!

Recentemente li “12 Regras para a vida: Um antídoto para o Caos” e acho que todo mundo devia ler. Nem vou falar nada sobre o livro. No gancho desse, sugiro também os ótimo “Fora de Série” e “O Ponto da Virada“, de Malcolm Gladwell, pra quem quer entender um pouco (alguns dos motivos, não os únicos) sobre porque algumas pessoas fazem sucesso e outras não.

Saindo um pouco dos romances, vamos para livros das minhas áreas de estudo.

Tem dois livros sobre saúde intestinal que eu acho maravilhosos e com uma linguagem super acessível, que são “10% Humano“, e “O discreto charme do intestino“. Leiam!
Quando ainda estava na faculdade (ô, tem tempo!), li “Sugar Blues“, um livro da década de 1970 que fala sobre os impactos do açúcar na saúde e fiquei perplexa de estar nos anos 2000 e ainda ter gente que não acredita nos malefícios do excesso de açúcar pro corpo.

Dois de saúde no geral que gosto bastante são “SuperImunidade“, e “Alimentação sem carne“. São simples de ler e bons para consultar de vez em quando.

De Ayurveda, pra quem não estuda formalmente isso, sugiro os livros “O Sabor da Harmonia“, da Laura Pires, e “Ayurveda: Princípios e técnicas para atingir o bem estar“, do Centro Sivananda de Yoga e Vedanta. É um livro muito bem ilustrado e didático, além de lindo!

Indicações de livros de Yoga todo mundo já deve conhecer os clássicos “Luz na Vida” e “Luz sobre o Yoga“, do Iyengar, e o “Auto perfeição com Hatha Yoga“, do nosso queridíssimo e saudoso Professor Hermógenes. Mas hoje vou dar a dica de um livro super interessante, com uma visão de um prisma diferente, que é o “A moderna ciência do Yoga“.

Eu poderia falar mais vários parágrafos sobre livros, mas hoje vou ficar por aqui. Quem sabe numa outra vez não venho para recomendar outros livros que ficaram de fora dessa primeira lista, e alguns que eu venha a ler até lá.

A única coisa que posso dizer sobre livros é: Leiam-os!

Já leu hoje?

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